terça-feira, 26 de outubro de 2010

A História - 2º Capítulo

Não se esqueçam que todas as semanas precisamos de mais sugestões vossas para a continuação desta história. As sugestões dos leitores serão sempre tidas em conta, podendo ser ligeiramente alteradas e guardadas para um episódio seguinte.


Se bem se lembram, o rapaz que apenas queria ver como era um balneário feminino, depois do percalço com o ninja, acordou numa sala que tinha uma mesa onde estavam um frasco com um líquido lá dentro, umas migas de espargos com carne de porco à alentejana e um avião de papel. Havia ainda uma portinhola pequena, por onde entram os ratos nos filmes, e um coelho com uma única perna e uma pala no olho que saiu por essa portinhola depois de beber algo e encolher.



Ainda com a voz sonante do 'ninja das palas' a sussurrar-lhe ao ouvido para seguir o coelho, o rapaz depois de ver o efeito que o líquido bebido pelo coelho teve, resolveu ir até à mesa da sala para beber o que estava no frasco. Quando ia a pegar no frasco, viu o avião de papel mexer. Diz o rapaz "Oh Diabo!" Pegou no avião e ouviu algo pequeno a gritar "Ajuda-me a voar! Anda! Lança-me pelo ar e ajuda-me a voar!" O rapaz olhou para as dobras do avião de papel e viu uma pequena barata com óculos de aviador e um ar tresloucado que continuava "Ajuda-me a voar!" Perante o espanto, o rapaz amachucou o avião de papel e deitou-o ao chão. Restabelecido deste incidente, pegou no frasco e no momento em que ia para o beber, sentiu cócegas nas pernas e viu que era a barata a subir-lhe pelas pernas acima a refilar com ele "Ouve lá! Então tu queres destruir a minha vida e a tua?! É isso?! Depois eu é que sou tonta?! Parvalhão!" e o rapaz "Senhora Barata Tonta, eu não quero destruir a vida de ninguém!" e a barata "Então não bebas o veneno, parvalhão! E depois eu é que sou a tonta?! Seu parvalhão, tens que beber o líquido que vês nas migas de espargos!" O rapaz incrédulo com a revelação da barata, pegou no prato das migas, bebeu o molho e ao primeiro contacto do molho com a sua língua, o seu tamanho foi diminuindo até ficar do mesmo tamanho da barata. "Seu parvalhão! A tua sorte é estares com os pés assentes no chão, se diminuísses de tamanho e ficasses em cima da mesa, queria ver como é que saías de lá sem a ajuda do avião. Parvalhão!" O rapaz agradeceu à barata e perguntou-lhe se ela queria passar para o lado de lá da portinhola e procurar o coelho de uma só pata com ele. A barata chorou de alegria, dançou a Macarena e disse-lhe "Obrigada! Quero muito, meu parvalhão!" Assim partiram os dois à aventura.



Ao passar a porta, que imediatamente deixou de existir assim que se fechou, o rapaz tropeçou naquilo que parecia uma corda de grandes proporções. Quando levantou o seu olhar para ver onde estava, viu-se num grande campo de malmequeres gigantes e verificou que a corda era o atacador do sapato de um homem gigante, com 1 metro 67 de altura, com um bigode farfalhudo que fazia dois caracolinhos de cada lado, um chapéu com uma grande aba, redondo e colorido e ouviu-o dizer para um pato "Raul, donde es la biblioteca?" Raul, o pato dos bigodes radares, respondeu "Não sei, mas vou executar uma dança que permite a aproximação de Deus Nosso Senhor, e através dos meus bigodes estabeleço o contacto directo com Deus Nosso Senhor e Ele dir-me-á onde é a biblioteca. Depois, estabeleço contacto contigo, também através dos nossos bigodes, e já não vais ter dúvidas relativas à localização da biblioteca." Diz o gigante com a sua voz esganiçada "Oh Muchacha!" e bateu as palmas.



As minhas sinceras desculpas pelo atraso. Não volta a acontecer.
Deixem sugestões para a continuação!
Para a semana há mais!

3 comentários:

  1. Tens de me ensinar a dançar a Barcarena...

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  2. "Soy alergico a los crustaceos"... Una barata és tecnicamente un crustaceo, no?

    Oh fátima...

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  3. Afinal é Macarena ou Barcarena? Estou confusa!

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