sábado, 23 de outubro de 2010

O meu primeiríssimo choque eléctrico.


Ao ver o que a minha colega Marta fez na semana passada, pensei algo que não vale a pena partilhar mas, pensei também algo que vale a pena.
A ideia de partilhar experiências nossas para que os outros possam aprender com elas, parece-me fascinante. Foi assim que me surgiu a ideia do meu primeiro choque eléctrico. Que não faço a mínima ideia quando terá sido nem como. Assim vou então falar do meu último choque eléctrico.
Esta semana armei-me em entendido dos candeeiros, só por aqui devia logo ter visto no que ia dar, e enquanto tentava perceber o porquê do bichano não acender, repetia o processo de ligar à tomada, dar ao botão, voltar a dar ao botão, desligar da tomada e mexer na lâmpada.
Então não é que às tantas, ligo à tomada, dou ao botão, volto a dar ao botão e mexo na lâmpada (espero que todos tenham reparado na ausência de um dos passos do processo), começo de imediato a ver toda a sala a tremer e a sentir-me a estrebuchar que nem um daqueles gajos que levam um valente choque eléctrico e começam a estrebuchar. Bem, lá consigo largar o candeeiro e penso cá para comigo:
Isto só não morre mais gente mesmo porque não calha.

E é só.
Mas não precisam de se habituar que isto não precisa de ser sempre assim.

E agora, vamos à poesia:

Era um vez
um gato maltês.
Fez-te respiração boca-a-boca
nem soube o que fez.

Maltês era tramado,
era marfado do juízo.
Para o pessoal estar avizado
carregava um guizo.

Andava daqui para ali,
andava daqui para além.
Havia alguém chamado Marli
mas isso não interessa a ninguém.

Uma amiga tinha maltês,
Marli era o seu nome.
Uma amizade que só não se desfez
porque a amiga lhe matava a fome.

Maltês era solteiro,
marli era solteira.
Maltês não tinha dinheiro,
marli pobretanas era.

FIM

E basta!

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